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Vacinas salvam

Raiva

A vacina contra a raiva foi uma das primeiras vacinas virais inativadas.

A raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave. Afeta o sistema nervoso central; praticamente todos os infectados não tratados com soro específico vão a óbito. A doença é transmitida aos humanos por animais domésticos ou silvestres.

Em 1882 Louis Pasteur produziu a primeira vacina em laboratório, contra a cólera aviária. Usando o princípio de Jenner, aplicou amostras de aves afetadas em aves sãs. No entanto, a estratégia só funcionou com vacinas vencidas. Estava estabelecida a técnica que faz uso de microrganismo inativado, utilizada até hoje para a imunização contra coqueluche (vacina celular), poliomielite, gripe, encefalite japonesa, hepatite A e, mais recentemente, Covid.

Entre suas contribuições para prevenir doenças infecciosas está a vacina terapêutica contra a raiva. A experiência de Pasteur com doenças em animais permitiu estabelecer a imunidade pós exposição para a raiva.

Em 1885, Joseph Meister, então com 9 anos, foi levado a Pasteur muito ferido. Tinha sido mordido diversas vezes por um cão contaminado com o vírus da raiva. Foi um colaborador de Pasteur, o médico Dr. Grancher que aplicou 13 doses da vacina no menino. Joseph Meister se curou e nunca desenvolveu a doença.

Naquela época, não se conheciam os agentes causadores das doenças e a teoria da geração espontânea era pouco questionada entre os estudiosos. Pasteur realiza experimentos decisivos para estabelecer os processos como pasteurização, assepsia e higiene. Seus estudos inauguram novas áreas da ciência, como a microbiologia e a imunologia. Além disto, descobriu bactérias como estafilococos, estreptococos, pneumococos e as doenças a elas associadas.

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