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Vacinas salvam

Difteria

A vacina contra a difteria demonstrou que apenas um componente da bactéria poderia induzir uma proteção.

A difteria é doença transmissível causada por bactéria, a Corynebacterium diphtheriae, que atinge principalmente as amígdalas, faringe, laringe e nariz.

Emile Roux e Alexandre Yersin demonstraram que os sintomas da difteria eram causados pela toxina secretada pela bactéria e não pela bactéria propriamente dita. Os resultados dos estudos de Anna Wessel sobre a cultura das bactérias permitiram o desenvolvimento de vacina.

Em seguida, Gaston Roman conseguiu neutralizar os efeitos nocivos da toxina usando agentes químicos e ao mesmo tempo preservar a capacidade de provocar reação imune.

Aplicado em humanos, o toxóide foi capaz de proteger contra a doença.

Mais tarde usou com sucesso a mesma metodologia para obter a vacina antitetânica. Tétano é uma doença grave que ataca o sistema nervoso. A bactéria, Clostridium tetani, vive principalmente no solo, penetrando no corpo através de feridas.

As vacinas de difteria e tétano fazem parte do Programa Nacional de Imunização no Brasil e em programas de imunização rotineira em diversos países.

A queda na cobertura vacinal a partir de 2016 é preocupante porque pode trazer de volta um aumento de casos graves e fatais destas doenças.

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